^{Agência Gov | via Ebserh}

No Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CH-UFRJ), administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o Núcleo Transdisciplinar de Investigação em Saúde da Criança e do Adolescente, vinculado ao Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), vem encurtando o tempo de espera por resultados que podem salvar vidas.

O diferencial mais recente e de maior impacto é o método pioneiro de diagnóstico rápido para tumores sólidos pediátricos, uma inovação desenvolvida no próprio IPPMG, patenteada em 2020 e atualmente aplicada em sete países.

A nova técnica, baseada em citometria de fluxo, reduz drasticamente o tempo de diagnóstico desses tumores, passando de cerca de 20 dias (média da análise histopatológica tradicional) para apenas um dia.

Comemorado no dia 26 de junho, o Dia Mundial do Diabetes reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença, que atinge milhões de pessoas no Brasil e no mundo. De acordo com a nutricionista clínica e oncológica Maria Amélia Chaves, da clínica médica do DNA Center, em Natal, adotar hábitos saudáveis é a chave para reduzir o risco do tipo mais comum da doença: o diabetes tipo 2.

Segundo a especialista, o diabetes é uma condição crônica em que o corpo perde a capacidade de controlar os níveis de glicose no sangue. Existem dois tipos principais: o tipo 1, de origem autoimune, geralmente diagnosticado na infância; e o tipo 2, que representa a maioria dos casos e está fortemente relacionado ao estilo de vida.

A alimentação tem papel essencial nesse processo. “Aumentar o consumo de comida saudável, alimentos minimamente processados, frutas com casca, vegetais, hortaliças, grãos integrais e leguminosas faz toda a diferença. Esses alimentos são ricos em fibras, que reduzem em até 40% o risco de desenvolver diabetes tipo 2, protegem a saúde intestinal e diminuem a chance de câncer colorretal”, disse a nutricionista.

^{Patrícia Lino – Nutricionista Casa Durval Paiva – CRN 35921}

A depressão em pacientes com câncer, frequentemente, não é diagnosticada e, portanto, não tratada. As barreiras para o tratamento da depressão em pacientes com câncer podem decorrer da incerteza sobre o diagnóstico e o tratamento, além do tempo, por vezes limitado, para investigar questões emocionais e os custos associados ao tratamento.

Além do estresse mental e emocional que o câncer causa e que pode contribuir com a depressão e pensamentos suicidas, existe um fator pouco falado, mas que também está envolvido no aparecimento desses sintomas depressivos.

O aumento dos marcadores inflamatórios, como interleucina-6 (IL-6), fator de necrose tumoral alfa (TNF-a) e proteína C reativa (PCR), podem contribuir diretamente para o desenvolvimento de sintomas depressivos. E o que isso tem a ver com o câncer? O problema é que pacientes oncológicos já são mais inflamados.

^{Isabelle Resende – Farmacêutica Casa Durval Paiva – CRF 2541}

A toxicidade e segurança dos medicamentos oncológicos são preocupações cruciais na terapia contra o câncer, pois os pacientes em tratamento apresentam uma sensibilidade a alguns tipos usados no tratamento e a dose administrada precisa ser de forma segura pois a dose para o tratamento terapêutico é muito próxima da dose tóxica.

Existem Fatores que Influenciam a Toxicidade Dose e frequência de administração: Doses elevadas ou administração frequente podem aumentar a toxicidade. Via de administração: Medicamentos administrados por via intravenosa podem ser mais tóxicos do que os administrados por via oral.

Idade e condição clínica do paciente: Pacientes idosos ou com condições clínicas pré-existentes podem ser mais sensíveis à toxicidade. Interações medicamentosas: Combinar medicamentos oncológicos com outros medicamentos pode aumentar a toxicidade.

^{Keillha Israely – Assistente Social Casa Durval Paiva – CRESS/RN 3592}

O diagnóstico de câncer não é nada fácil de ser recebido, pois ainda hoje carrega conotações e significados negativos, é como se fosse uma sentença de morte. O paciente e seus familiares iniciam uma longa jornada em busca da tão sonhada cura, e esse caminho é sinuoso, com diversos obstáculos.

Entretanto, pacientes e familiares não devem caminhar sozinhos, esses necessitam do suporte de uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, dentistas, dentre outros.

É importante destacarmos que nem todos os serviços oferecem uma equipe multidisciplinar tão completa. Entretanto, sua importância é afirmada inclusive na própria legislação do Sistema Único de Saúde – SUS.