Pequenos gestos de doação transformam o cuidado nos hospitais da Rede Ebserh
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Foto: Divulgação

Em meio à rotina intensa do Hospital Universitário Onofre Lopes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Huol-UFRN), vinculado a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), pequenos gestos de carinho têm transformado o ambiente hospitalar e o dia a dia de pacientes e profissionais.

Um dos exemplos é o de Ander Cavalcante, auxiliar de lavanderia que descobriu na gentileza uma forma de levar conforto e alegria a quem enfrenta a internação.

Nas datas comemorativas, Ander e colegas da equipe de Hotelaria criam dobraduras artísticas com toalhas, moldando-as em formatos lúdicos para as crianças internadas. Coelhinhos na Páscoa, milhos no São João, camisas no Dia dos Pais e ursinhos no Dia das Crianças são algumas das criações que encantam os pacientes e suas famílias.

“Agora estamos pensando no design das toalhas para o Natal. É uma forma de alegrar as crianças com um gesto de carinho, oferecendo uma internação mais humanizada”, conta Ander.

Essas ações simples, mas cheias de significado, mostram que gentileza também é cuidado e fazem parte da cultura de humanização incentivada pela Rede Ebserh, que administra 45 hospitais universitários federais em todo o país.

Humanização que faz a diferença

No Huol-UFRN, o compromisso com o cuidado humanizado vai além do atendimento médico. O hospital tem investido em práticas que fortalecem o vínculo entre profissionais e pacientes, promovendo um ambiente acolhedor e empático.

A proposta segue os princípios da Política Nacional de Humanização (PNH) do Sistema Único de Saúde (SUS), que busca qualificar a atenção e a gestão em saúde, com foco no diálogo, na escuta ativa e no respeito às individualidades. Dentro do Huol, essas diretrizes são colocadas em prática diariamente — seja nas ações da equipe de Hotelaria, seja nas iniciativas da Comissão de Humanização, que mobilizam servidores, residentes e estudantes a multiplicar atitudes positivas.

“Humanizar o atendimento é cuidar das emoções e da dignidade de cada paciente. Quando um profissional demonstra empatia, ele transforma a experiência hospitalar em algo mais leve e humano”, reforça a coordenadora da Comissão de Humanização do Huol, Silvana Garcia.

Ela ressalta o projeto humaniza huol que leva empatia e acolhimento através da música. “Uma vez por mês integrantes da comissão e voluntários fazem a ação em diversos setores do hosital, trazendo leveza para pacientes, acompanhantes e profissionais”, conclui.

Aprendizado e empatia no ambiente universitário

Como hospital universitário, o Huol é também espaço de formação para novos profissionais de saúde. Nas residências e estágios supervisionados, os estudantes aprendem que gentileza e escuta são parte essencial do tratamento.

Tratar o paciente pelo nome, compreender suas preferências e respeitar sua história de vida são práticas que fortalecem a confiança e melhoram a adesão ao tratamento. Esses aprendizados mostram que o cuidado vai muito além da técnica — é também uma relação humana, baseada na atenção, no respeito e na solidariedade.

*Por Suzana Gonçalves e João Pedrosa, com edição de Danielle Campos/Coordenadoria de Comunicação Social/Ebserh

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