Polícia Civil deflagra 2ª fase da “Operação Luxo Fraudado” e mira grupo suspeito de causar prejuízo milionário com fraudes e lavagem de dinheiro
Foto: reprodução/policiacivilrn

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da 22ª Delegacia de Polícia de Ceará-Mirim (22ª DP), deflagrou, nesta quinta-feira (25), a 2ª fase da “Operação Luxo Fraudado”, com o objetivo de desarticular uma associação criminosa especializada em estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro.

As investigações apontam que o grupo criminoso, de forma estruturada e reiterada, causou prejuízos financeiros que somam aproximadamente R$ 2,6 milhões às vítimas.

Ao todo, foram expedidos oito mandados de busca e apreensão, cumpridos nos bairros de Ponta Negra (Natal), na cidade de Mossoró e em Fernando Pedroza. Além disso, três mandados de prisão preventiva foram decretados contra investigados.

Com apoio da Polícia Rodoviária Federal, dois integrantes do grupo foram presos na cidade de Queimadas, na Paraíba, quando estavam em fuga. Eles foram conduzidos e apresentados à Delegacia de Polícia Civil daquela cidade. A outra integrante encontra-se foragida.

A primeira fase da Operação “Luxo Fraudado” ocorreu no dia 22 de julho de 2025, quando dois irmãos, donos de uma rede de seis postos de combustíveis com atuação no Rio Grande do Norte e em Pernambuco, foram alvos da Polícia Civil. Eles são investigados por crimes como estelionato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e falsificação de documento particular. À época, não foram presos.

Segundo a Polícia Civil, as investigações tiveram início em maio de 2025, após uma negociação fraudulenta da dupla para adquirir um caminhão-tanque de combustíveis avaliado em mais de R$ 500 mil, em Ceará-Mirim, na Grande Natal.

A dupla é investigada em pelo menos sete procedimentos distintos, relacionados a práticas criminosas em diferentes regiões do Rio Grande do Norte. Ainda segundo as investigações, o padrão de ostentação dos suspeitos seria alimentado diretamente por recursos obtidos de forma ilícita, explorando esquemas fraudulentos e convencendo vítimas a facilitar negociações.

Fonte: policiacivilrn

Deixe um comentário