
A Sondagem Indústria da Construção, elaborada pela FIERN em parceria com a CNI, sinaliza desaquecimento mais forte do setor em março, segundo a avaliação dos próprios empresários.
A mediação do índice do nível de atividade da Construção potiguar atingiu 37,5 pontos, mostrando queda em relação a fevereiro anterior – a oitava consecutiva.
Acompanhando o desempenho da atividade, o número de empregados também caiu (44,5 pontos), mantendo o movimento de baixa desde agosto de 2024. Destaque-se que o recuo dos dois indicadores voltou a ganhar força após apresentar moderação no mês anterior.
Por sua vez, a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) alcançou 42%, 2 pontos percentuais (p.p.) acima do indicador de fevereiro (40%), mas ainda se encontra no nível mais baixo para um mês de março dos últimos quatro anos.
No que se refere aos indicadores avaliados trimestralmente, os empresários demonstraram estar menos insatisfeitos com a margem de lucro operacional e com a situação financeira de suas empresas em comparação com o trimestre anterior. Entretanto, expressaram maior dificuldade de acesso ao crédito e consideraram que os preços dos insumos e matérias-primas se encontravam em patamares mais elevados do que no trimestre anterior.
Dentre os principais problemas enfrentados pela Construção potiguar no primeiro trimestre de 2025, quatro se destacaram como os principais do ranking, a saber, taxa de juros elevadas, inadimplência dos clientes, falta ou alto custo de trabalhador qualificado e demanda interna insuficiente; assinalados em segundo lugar aparecem elevada carga tributária e falta de capital de giro; em terceiro, se destaca insegurança jurídica.
Em abril, de 2025, as expectativas dos empresários da Indústria da Construção potiguar em relação aos próximos seis meses são de desaceleração do nível de atividade e de estabilidade nas compras de insumos e matérias-primas, ao mesmo tempo em que esperam crescimento dos novos empreendimentos e serviços e do número de empregados. Já a intenção de investimento do setor voltou a cair. Leia matéria completa no portal da FIERN
Fonte: FIERN