O número de pessoas ocupadas cresceu no Rio Grande do Norte em 2023, mas o rendimento médio teve queda no mesmo período. Os dados são do Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgados nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O RN registrou 658.247 pessoas ocupadas e assalariadas em unidades locais de empresas e outras organizações atuantes no território potiguar — um aumento de 2,98% em relação ao ano anterior.
O crescimento também aparece no número de unidades locais: o RN contabilizou 120.587, avanço de 5,7% frente a 2022. O levantamento reúne informações sobre empresas, organizações e pessoal ocupado formal em todo o país.
Apesar disso, o salário médio mensal caiu de 2,4 para 2,3 salários mínimos, o equivalente a R$ 3.033,12. No total, as unidades desembolsaram R$ 25,833 bilhões em salários e outras remunerações ao longo do ano. O montante representa um crescimento de 8,13% em relação ao total pago em 2022.
Guamaré assume liderança dos maiores salários do RN
No ranking dos salários mais altos, Guamaré subiu do terceiro para o primeiro lugar em 2023, pagando em média R$ 4.383,86 por mês ao pessoal ocupado nas unidades locais de empresas e outras organizações do município. Já Riachuelo, que em 2022 figurou na primeira posição, registrou uma queda de 2,68% no valor do salário médio mensal, e ficou no segundo lugar em 2023, pagando R$ 3.769,40.
Natal também perdeu posições e caiu do segundo para o terceiro lugar, pagando em média R$ 3.712,59 por mês aos trabalhadores. Na outra ponta, o município de João Dias registrou o menor salário médio mensal, de R$ 1.564,42.
Municípios com salários médios mais altos do RN (2023)
- Guamaré – R$ 4.383,86
- Riachuelo – R$ 3.769,4
- Natal – R$ 3.712,59
- Parazinho – R$ 3.625,27
- Paraná – R$ 3.318,41
Número de unidades locais cresce 5,7% no estado
O número de unidades locais de empresas e outras organizações atuantes no Rio Grande do Norte cresceu 5,7% em 2023 em comparação com 2022, chegando a 120.587 unidades. O número considera apenas as unidades formais inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ.
A maioria continuou concentrada no grupo de atividades de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, que representou 33,73%, mas o levantamento registrou uma variação de -0,64 ponto percentual (p.p) no número de unidades do setor.
A redução também foi registrada no segmento de outras atividades de serviço, que concentrou 8,12% das unidades locais, uma queda de 0,26 p.p ante o ano anterior.
Por outro lado, as estatísticas mostraram aumentos no percentual de unidades nos setores de atividades profissionais, científicas e técnicas (6,74%) e de saúde humana e serviços sociais (6,66%).
Fonte: Tribuna do Norte

