Pesquisa Perfil: Quem ganhou e quem perdeu?
Imagem: reprodução

A prefeita de João Câmara, Aize Bezerra (PSDB), foi o grande destaque nas redes sociais parceiras nesta sexta-feira (05/09), após a divulgação de uma pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Perfil. O levantamento ouviu 500 moradores da cidade entre os dias 1º e 2 de setembro e revelou uma surpreendente aprovação popular da atual gestão, com apenas oito meses de mandato.

Aprovação alta e surpresa na oposição

Apesar do curto tempo à frente da prefeitura e da ausência de grandes obras ou mudanças visíveis nos problemas herdados de administrações anteriores, Aize Bezerra aparece com índices de aprovação quase unânimes. O resultado causa estranheza na oposição, que questiona os fundamentos dessa avaliação positiva tão precoce.

Lula bem avaliado, Fátima em baixa

A pesquisa também apontou uma boa avaliação do governo Lula em João Câmara. Por outro lado, a governadora Fátima Bezerra (PT), mesmo sendo parceira da gestão municipal, aparece como a principal “perdedora” do levantamento, com apenas 35% de aprovação. O dado sugere que, embora frequentemente vista ao lado da prefeita em anúncios de investimentos e ações conjuntas, Fátima não tem conseguido transferir sua imagem positiva (ou neutralizar a negativa) para a base municipal.

Rumo político incerto?

Outro ponto que chamou atenção foi o veículo escolhido para divulgar a pesquisa: um blog de perfil conservador e alinhado à direita. Esse detalhe levantou especulações sobre o possível reposicionamento político da prefeita Aize Bezerra nas eleições de 2026. A escolha do canal de divulgação pode ser um indicativo estratégico, testando reações do eleitorado e dos bastidores políticos.

“Senadinhos” atentos ao tabuleiro

Nos tradicionais “senadinhos” — rodas de conversa que fervilham nas praças e esquinas da cidade —, a leitura política da pesquisa segue sendo tema dominante. Para os formadores de opinião locais, os números revelam mais que aprovação: são pistas importantes sobre alianças futuras, reconfiguração de forças e possíveis distanciamentos dentro do próprio grupo governista.

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