
Celebrado em 1º de agosto, o Dia Mundial da Amamentação marca o início da Semana Mundial do Aleitamento Materno, uma campanha global que visa conscientizar sobre a importância do leite materno para a saúde dos bebês, das mães e da sociedade como um todo.
A data chama a atenção para os benefícios físicos e emocionais do aleitamento, além de destacar a necessidade de apoio contínuo às mulheres durante esse processo.
A Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC-UFRN), vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), é Hospital Amigo da Criança, atuando na promoção, proteção, incentivo e cuidados ao aleitamento materno desde o nascimento até enquanto durar o período de amamentação.
O Banco de Leite Humano da instituição é responsável por fornecer leite humano pasteurizado aos recém-nascidos que necessitam, como bebês prematuros, patológicos ou cujas mães estão impossibilitadas de amamentar.
“Somos Hospital Amigo da Criança, onde protegemos, promovemos e apoiamos o aleitamento materno, cumprindo 10 passos e três critérios para o sucesso da amamentação”, disse a enfermeira obstetra e coordenadora do Banco de Leite Humano da MEJC, Ana Zélia Pristo de Medeiros Oliveira.
A médica pediatra da MEJC, Geisa Andrea de Menezes Chaves, enfatiza que o aleitamento materno oferece benefícios essenciais para o desenvolvimento do bebê. “O recém-nascido continua a se desenvolver após o nascimento, principalmente no cérebro e no sistema imunológico. Esse desenvolvimento é mais intenso nos primeiros meses de vida, e o leite materno oferece peças importantíssimas para essa construção, que as fórmulas não trazem. Por isso, crianças amamentadas exclusivamente ao seio adoecem menos e têm desempenhos superiores em testes de QI e na vida escolar”, destaca a médica.
Reforçando essa informação, a enfermeira e responsável técnica pelo Posto de Coleta de Leite Humano do Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB-UFRN), da rede Ebserh, Andréa Bárbara Araújo Gomes, ressalta que o aleitamento materno é fator de igualdade, “uma vez que é ofertado o mesmo tipo de alimento, independentemente de classe social, gênero ou raça”, pontua. “Também atua no processo de promoção em saúde, ao prevenir doenças, reduzir internações e trazer benefícios de crescimento e desenvolvimento ao bebê e de redução de agravos à saúde materna”, completa.
Fonte: UFRN