Na última sexta-feira, 25 de julho, durante o combate a um incêndio em área de vegetação no município de Mossoró (RN), a equipe do Corpo de Bombeiros se deparou com uma cena marcante e profundamente triste: duas jiboias carbonizadas, vítimas do fogo que avançava pela mata. Além delas, avforam vistos outros animais em fuga desesperada, tentando escapar das chamas.

“Infelizmente, esse episódio está longe de ser um caso isolado. A cada nova queimada, o fogo consome não apenas árvores e arbustos, mas também vidas. Muitas vidas”.

As queimadas, sejam elas criminosas ou fruto da negligência humana, têm um impacto brutal no meio ambiente. A fauna silvestre é especialmente vulnerável. Muitos animais não conseguem fugir a tempo ou ficam desorientados pela fumaça e pelo calor. Outros sofrem com queimaduras graves, desidratação, ou acabam perdendo seus habitats naturais.

Esses incêndios comprometem todo o ecossistema. Afetam cadeias alimentares, destroem áreas de reprodução e ameaçam espécies que já estão em risco. E não para por aí: a saúde humana também é atingida — com a piora da qualidade do ar, surgimento de problemas respiratórios e o aumento do risco de acidentes nas áreas atingidas.