Dia Mundial da Medicina Veterinária: profissão vai além do cuidado com os animais e tem papel crucial na saúde pública

No próximo domingo (27), celebra-se o Dia Mundial da Medicina Veterinária, uma data que vai muito além do reconhecimento pelo cuidado com os pets. Poucas pessoas sabem, mas esses profissionais também são protagonistas em diversas frentes da saúde pública, atuando na prevenção de zoonoses, inspeção de alimentos de origem animal, vigilância sanitária e até em pesquisas científicas voltadas ao bem-estar coletivo.

Para a médica-veterinária Ariane Beatriz, responsável técnica do Centro Médico Veterinário (CMV) da Universidade Potiguar (UnP), integrante do maior e mais inovador ecossistema de ensino do Brasil, o Ecossistema Ânima, a sociedade precisa compreender que a saúde dos animais está intimamente ligada à saúde humana e ambiental.

“A atuação do médico-veterinário vai muito além dos consultórios. Estamos presentes na prevenção e controle de doenças que podem ser transmitidas dos animais para as pessoas, como a raiva, a leishmaniose e a toxoplasmose, por exemplo”, explica.

O conceito de saúde única (one health), cada vez mais adotado por instituições de saúde pública no mundo todo, reforça essa conexão entre os diferentes ecossistemas. De acordo com Ariane, o médico-veterinário é peça-chave nessa engrenagem. “Trabalhamos também na fiscalização de produtos de origem animal, como carnes, leite e ovos, garantindo que esses alimentos cheguem com segurança à mesa da população. É um trabalho silencioso, mas essencial para evitar surtos de doenças alimentares”, destaca.

Além disso, segundo a especialista, esses profissionais também colaboram em pesquisas que envolvem desde a produção de vacinas até estudos sobre resistência bacteriana, outro desafio crescente da medicina moderna.

No contexto universitário, como lembra Ariane, a formação de novos profissionais com esse olhar ampliado é uma das missões do CMV da UnP. “Nosso compromisso é formar médicos-veterinários conscientes do seu papel social. A saúde animal é apenas a ponta do iceberg. Nossa atuação tem impacto direto na saúde das pessoas e na preservação ambiental”, reforça a educadora.

Fonte: UNP

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