Governo do RN inicia nova era na gestão energética do setor público
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Foto: Heros Lucena/Assecom

Um passo decisivo na modernização da gestão pública e na consolidação de políticas voltadas à transição energética. A governadora Fátima Bezerra lançou, na manhã desta terça-feira (18), o Programa de Eficiência Energética do Rio Grande do Norte que possibilitará o uso racional da energia dentro da administração estadual.

A iniciativa, que será viabilizada por meio de Parceria Público-Privada, reduzirá os gastos da administração direta e projeta redução de até 40% no consumo estadual, que resultará em economia superior a R$ 26 milhões por ano.

Com o lançamento do programa, que ocorre simultaneamente à COP30, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), em parceria com a Secretaria de Estado do Planejamento, do Orçamento e Gestão (SEPLAN), Banco do Nordeste, Governo Federal, Escritório de Parcerias e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a ação estrutura as bases para uma transformação profunda na forma como o Estado consome, gera e gerencia energia.

Implantação de tecnologia e viés ambiental

A proposta abrange as unidades da administração direta — secretarias, prédios administrativos, escolas, hospitais, delegacias e demais estruturas distribuídas pelo território potiguar — e mira a modernização das instalações, especialmente as construídas nas décadas de 1970 e 1980, por meio da implantação de tecnologias, padronização de processos, otimização de contratos e adoção do uso racional e inteligente da energia.

A govenadora Fátima Bezerra destacou o forte viés ambiental do programa: “É uma conquista construída com diálogo, planejamento e visão estratégica. Representa economia, sustentabilidade, inovação e responsabilidade com o futuro. É mais uma ação que projeta o Rio Grande do Norte como protagonista da transição energética no Brasil e no mundo. Uma iniciativa saudável e necessária pela forte pegada ambiental. Vivemos um tempo em que a transição energética e o enfrentamento das mudanças climáticas exigem compromisso e ação. Anunciar um programa como este, que coloca a sustentabilidade como princípio estruturante da gestão pública, é contemporâneo, desejável e absolutamente estratégico”.

A Sedec conduziu um mapeamento inédito das unidades consumidoras do Estado, incluindo análise do consumo em kWh ao longo de 2023 e 2024, levantamento das tarifas vigentes, identificação de inconformidades e avaliação da situação das 54 usinas fotovoltaicas existentes. O diagnóstico mostrou que o RN consome atualmente 8,22 GWh por mês, ao custo médio de R$ 5,5 milhões, podendo alcançar até R$ 70 milhões ao ano, a depender das bandeiras tarifárias.

Fonte: Assecom RN

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