Bombeiras Militares do RN levam solidariedade e esperança a Julianna, mulher que sobreviveu a 61 socos
Foto: reprodução/corpodebombeirosdorn

Nesta semana, o Brasil conheceu a história de Julianna Soares — uma mulher que sobreviveu a um episódio brutal de violência: 61 socos desferidos por alguém que dizia amar. O que poderia ser apenas mais um número frio em uma estatística de feminicídios em potencial tornou-se símbolo de resistência, coragem e vida. Julianna sobreviveu. E segue resistindo.

Diante de tamanha brutalidade, as bombeiras militares do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte decidiram ir além do seu papel tradicional. Elas não foram apenas prestar apoio — foram levar afeto, escuta e respeito.

Hoje, nossas bombeiras fizeram uma visita que se tornou muito mais do que um gesto simbólico. Elas levaram um abraço coletivo em forma de presença. Estiveram com Julianna, olharam em seus olhos, ouviram sua voz e compartilharam um momento de conexão profunda entre mulheres que entendem o valor da vida“: Corpo de Bombeiros do RN.

Na bagagem, elas levaram um presente carregado de significado: um girassol, flor que simboliza a luz, a esperança e o recomeço. Como o girassol, Julianna continua se voltando para o sol, mesmo depois da noite mais escura.

Além disso, entregaram a ela uma cápsula do tempo, recheada de mensagens escritas por todas as bombeiras da corporação. Palavras que acolhem, curam e dizem, com toda a força: você não está sozinha.

Essa iniciativa reforça que o combate à violência contra a mulher não se faz apenas com leis e denúncias — embora elas sejam essenciais. Ele também se constrói com empatia, rede de apoio e humanidade. E isso, as bombeiras do RN fizeram com maestria.

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