O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou, nesta segunda-feira (1º), a etapa mais prática do Teste Público de Segurança dos Sistemas Eleitorais, ou Teste da Urna 2025: a execução dos 35 planos de testes que verificarão a segurança dos sistemas que serão utilizados nas Eleições Gerais de 2026.
Nesta fase, 15 grupos, compostos de 27 investigadoras e investigadores, participam, no laboratório de tecnologia montado no TSE, da simulação de ataques reais para verificar a segurança e a resiliência dos sistemas de votação, apuração e totalização.
“É o primeiro grande desafio que acontece um ano antes da eleição. É um desafio tanto deles [investigadoras e investigadores] quanto nosso [Justiça Eleitoral]. O deles é identificar essas vulnerabilidades, e o nosso é, detectando de fato uma vulnerabilidade, ter condições de aprimorar nossas camadas de segurança, para deixar mais fortalecido [o sistema] e aumentar a credibilidade e a confiança da população”, afirma a assessora-chefe da Assessoria de Gestão Eleitoral (Agel) e coordenadora adjunta da Coordenação-Geral dos trabalhos do evento, Sandra Damiani.
Os testes ocorrem até esta sexta-feira (5). De acordo com Damiani, caso algum grupo ou investigador individual tenha identificado algo que precise ser aprimorado nos sistemas colocados à prova, o TSE fará os devidos aperfeiçoamentos. Depois, em maio de 2026, será realizado o Teste de Confirmação, com a presença dos investigadores que obtiveram sucesso em seus planos, para que conheçam as medidas adotadas pelo Tribunal a fim de aprimorar a segurança dos sistemas.
Na edição deste ano, os planos de teste foram avaliados pela Comissão Reguladora de acordo com os critérios estabelecidos no Edital de Chamamento Público .
Fonte: TSE

