A recreação infantil no processo curativo do câncer
Foto: Divulgação

O câncer infantil é uma realidade que, infelizmente, afeta muitas crianças ao redor do mundo. Durante o tratamento, essas crianças enfrentam desafios físicos, emocionais e psicológicos imensos, o que pode prejudicar seu bem-estar geral.

Nesse contexto, a recreação infantil surge como uma ferramenta essencial no processo curativo, ajudando a minimizar os impactos negativos do tratamento. A realização de atividades lúdicas promove a descontração e proporciona momentos de prazer que contribuem para o equilíbrio emocional e psicológico dos pequenos pacientes.

Estudos científicos mostram que brincar ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, elementos que frequentemente acompanham o diagnóstico de câncer. No ambiente hospitalar, a recreação oferece uma pausa necessária da rotina de exames, medicamentos e procedimentos invasivos.

Além disso, proporciona uma sensação de normalidade, permitindo que as crianças se sintam mais como crianças, e não apenas como pacientes. Esse aspecto é crucial para a manutenção da autoestima e do ânimo, essenciais para o sucesso do tratamento.

A interação social também é um ponto importante da recreação no ambiente hospitalar. Através das brincadeiras, as crianças têm a oportunidade de interagir com outros pacientes e com seus familiares, o que contribui para o fortalecimento da convivência comunitária. Esse apoio emocional, muitas vezes, é o que permite que elas mantenham uma perspectiva positiva e enfrentem os desafios do tratamento com mais força.

A presença de educadores e recreadores especializados pode potencializar esses benefícios, criando um ambiente de acolhimento e empatia.

Em suma, a recreação infantil no processo curativo do câncer não deve ser vista como um simples passatempo, mas como um componente fundamental na recuperação da criança. Ao proporcionar momentos de alegria e de fuga do sofrimento, ela ajuda a melhorar a qualidade de vida dos pequenos pacientes, fortalecendo sua saúde mental e emocional. Integrar a brincadeira ao tratamento é reconhecer que, mesmo no enfrentamento de uma doença tão desafiadora, a infância deve ser preservada e respeitada.

Marília Gabriela Nunes de Oliveira – Assistente Social Casa Durval Paiva – CRESS 7705 | 14º Região

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