A Sondagem das Indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN em parceria com a CNI, revela que, na percepção dos empresários, a produção industrial potiguar voltou a cair em abril de 2025, quando o indicador do nível de atividade passou de 52,6 para 45,0 pontos.

Acompanhando o desempenho negativo da produção, o número de empregados também apontou retração (46,6 pontos) – a quinta seguida. No mesmo sentido, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) caiu três pontos percentuais, para 72% (contra 75% da Sondagem anterior).

Já os estoques de produtos finais ficaram estáveis em comparação com março, e dentro do nível planejado pelo conjunto da indústria. A infoprmação é da Fiern

Em maio de 2025, as expectativas dos empresários potiguares para os próximos seis são otimistas quanto à demanda e às compras de matérias-primas. Todavia, os executivos esperam estabilidade no número de empregados e na quantidade exportada de seus produtos. A intenção de investimento, por sua vez, voltou a cair.

Analisando os resultados por porte de empresa, nota-se que, na maior parte das variáveis pesquisadas, as opiniões equiparam-se. Quanto às duas diferenças observadas, as pequenas indústrias preveem estabilidade na demanda e nas compras de matérias-primas nos próximos seis meses, enquanto as médias e grandes esperam crescimento.

Comparando-se os indicadores avaliados pela nossa Sondagem Industrial com os resultados divulgados em 22/05 pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se neste desempenho divergente em algumas variáveis, a saber: a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) manteve-se inalterada em 69%, pelo quarto mês consecutivo; os estoques de produtos finais caíram (49,5 pontos) e ficaram abaixo do planejado pelas empresas (49,3 pontos); e as expectativas para os próximos seis meses são positivas quanto ao número de empregados (51,5 pontos) e à quantidade exportada (51,9 pontos).

Fonte: Fiern