
A Prefeitura do Natal, por meio do Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal), realizou, na segunda-feira (12), uma nova pesquisa de preços de combustíveis, identificando, pelo segundo mês consecutivo, redução nos valores praticados. A queda foi verificada nos preços da gasolina comum, gasolina aditivada, diesel comum e diesel S-10.
A gasolina comum apresentou redução de 2,26%, o que representa uma queda de R$ 0,15 em relação ao mês anterior. Já a gasolina aditivada teve redução de 2,51%, equivalente a R$ 0,16. Com isso, o preço médio atual da gasolina comum é de R$ 6,26, e da aditivada, R$ 6,30. Em março, os preços médios eram de R$ 6,41 e R$ 6,46, respectivamente.
O diesel comum teve queda de 0,75% (R$ 0,05), passando de R$ 6,26 em abril para R$ 6,24 em maio. O diesel S-10 reduziu 1,21%, uma diferença de R$ 0,08, caindo de R$ 6,36 para R$ 6,28.
A redução verificada pelo Procon Natal acompanha o anúncio feito pela Petrobras, que comunicou recentemente uma diminuição no preço do diesel nas refinarias. A medida, que prevê uma redução média de 3% no valor repassado às distribuidoras, visa aliviar os custos do transporte e, consequentemente, o impacto no preço final ao consumidor.
Na contramão da redução foi identificado este mês, dois produtos que estavam mais caros em relação ao mês anterior; o etanol, com aumento de 7,67%, e um preço médio de R$ 5,24. Já o metro cúbico do gás veicular subiu este mês 2,82%, no mês passado era de R$ 4,83 e este mês o preço médio encontrado é de R$ 4,97.
Apesar do aumento, o etanol ainda apresentou grande variação de preços entre os postos: o menor valor encontrado foi de R$ 4,69 (bairro Lagoa Seca) e o maior de R$ 5,78 (bairro Potengi), uma diferença de 23,24%. Já o diesel S-10, mesmo com queda no preço médio, também mostrou grande oscilação: de R$ 5,73 (Cidade Nova) a R$ 6,68 (Alecrim).
A pesquisa apontou que 76% dos postos reduziram o preço da gasolina comum. Para o diesel S-10, o percentual de redução foi de 40%. No caso do etanol, 78% dos estabelecimentos aumentaram os preços.
Fonte: PMN/Procon